Há quase 42 anos, Ernesto "Che" Guevara recebeu uma grande dose de seu próprio remédio. Sem qualquer julgamento, ele foi declarado um assassino, posto contra um paredão e fuzilado. Historicamente falando, a justiça raramente foi tão bem feita. Se o ditado "tudo o que vai, volta" expressa bem uma situação, é esta.
"Execuções?", gritou Che Guevara enquanto discursava na glorificada Assembléia Geral da ONU, em 9 de dezembro de 1964. "É claro que executamos!", declarou o ungido, gerando aplausos entusiasmados daquele venerável órgão. "E continuaremos executando enquanto for necessário! Essa é uma guerra de morte contra os inimigos da revolução!"